
Brincadeira antiga
Nuvem de primavera.
Com todo céu para si,
nada uma baleia.
Para relaxar um pouco após uma exaustiva semana de fechamento de mais uma edição do Página Zero, deitei-me na sexta-feira, 9, num banco sob uma mangueira que há na praça defronte ao prédio do jornal. Da minha sesta à sexta resultou o poema acima, além do que encerra este comentário. A foto é de celular, há outras em que a forma da nuvem assemelha-se mais ao cetáceo, mas para relembrar a brincadeira antiga de ver figuras nas nuvens (quem hoje em dia consegue uma pausa para resgatá-la e se dar a este desfrute, ainda mais sendo jornalista?) esta vale a pena... O outro poema é:
Sesta sob a mangueira.
Quando cessa o burburinho,
o canto do sábia.