É do Corinnnnnnnnnnnnnnnnnnthiannnnnnnnnnnnnnns!
Gosto de acompanhar os jogos do “Timão” sentado à varanda, sem o rádio. Quando sai gol adversário, aqui e acolá espocam dois ou três rojões pelo ar da barroca, tímidos, ouve-se umas maldições, há provocações, palavras impronunciáveis, de fazer corar. O gato, aos meus pés, nem abana o rabo, segue na dele. Ah, mano, mas você precisa ver o céu quando é o Corinthians quem balança as redes! À tarde, fica tudo esfumaçado, à noite, iluminado, lembra reveillón. É tanta barulheira, tanto urro que até assusta quem não sabe o que está se passando, quem está passando pode pensar em guerra. Olha, em meio à zueira do foguetório, acho que deve subir até pipoco, misturado a preces, a declarações de amor, sarro contra o vizinho provocador. E o bichano evapora, meu, só para o dia seguinte...