Abraços...
Soubesse eu que de todos os abraços,
( e foram tantos), aquele seria o último,
não do mês, nem do dia, mas da vida.
... Soubesse eu, o que faria?
Se eu pudesse prever que o beijo alegre,
nunca mais se repetiria.
Boca sorriso quente em face quente.
Boca amargura fria em face fria.
Ah! quem me dera saber,
que durante o rápido abraço,
a alma veloz, escorregadia,
na surdina desfazia o laço.
Mais forte o abraçaria,
E de todas as maneiras,
eu tentaria prender na minha,
a sua louca alma fugidia.
Para que ela não levasse
o brilho do teu olhar
nem tornasse opaco também o meu,
velho e seco de tanto chorar.
Quisera fazer deste derradeiro abraço,
mil horas, mil laços e atar teu espírito ao meu.
Mas o inverso sucedeu, seu corpo à terra desceu;
e no vento gelado, que o mundo se tornou,
sua alma livre voou, e junto... a minha levou.
Roselene Navarro Oliveira, Leninha, irmã do meu ilustre e querido amigo, saudoso mestre para o exercício do Jornalismo e da vida, Jesse Navarro.
Soubesse eu que de todos os abraços,
( e foram tantos), aquele seria o último,
não do mês, nem do dia, mas da vida.
... Soubesse eu, o que faria?
Se eu pudesse prever que o beijo alegre,
nunca mais se repetiria.
Boca sorriso quente em face quente.
Boca amargura fria em face fria.
Ah! quem me dera saber,
que durante o rápido abraço,
a alma veloz, escorregadia,
na surdina desfazia o laço.
Mais forte o abraçaria,
E de todas as maneiras,
eu tentaria prender na minha,
a sua louca alma fugidia.
Para que ela não levasse
o brilho do teu olhar
nem tornasse opaco também o meu,
velho e seco de tanto chorar.
Quisera fazer deste derradeiro abraço,
mil horas, mil laços e atar teu espírito ao meu.
Mas o inverso sucedeu, seu corpo à terra desceu;
e no vento gelado, que o mundo se tornou,
sua alma livre voou, e junto... a minha levou.
Roselene Navarro Oliveira, Leninha, irmã do meu ilustre e querido amigo, saudoso mestre para o exercício do Jornalismo e da vida, Jesse Navarro.