Amém!!!
Já te disse, querida amiga: a
resposta não sei...
Jamais a saberei.
Talvez por bastarem apenas míseros
três minutos ao teu lado
para que nunca mais quem os experimente
seja o mesmo.
Talvez, assim mesmo, piegas, seja
pelo brilho dos teus olhos!
Ou pelos teus lábios que só
exclamam risos, largos e sonoros,
Palavras doces de uma fêmea que,
sim, saberia como ser fatal,
Embora dócil, sem nunca ferir...
Talvez seja pela tonalidade de
tua pele, mistura de raças em um único corpo.
Talvez seja por esta cabeça de
mulher avançada e madura,
Aberta, mas que conserva em si
uma aparentemente frágil e brincalhona menina.
Talvez seja pelas tuas nádegas,
ou seios, ou pêlos, ou pintas, ou pernas.
Ou sei lá: seria por tudo aquilo que guardas
de mais recôndito e que,
Até hoje, eu apenas imaginei e provei com os olhos?
Sim, talvez, pois apenas sei que a
curto de várias maneiras!
Então que assim seja, imortal,
ainda que eu morra...
E infinito mesmo que eu não
dure...
Amém!!!