Três origamis
Ao cair da tarde, o rapaz fez uma pausa no expediente. Estava ficando cansado, precisava de um intervalo, um breve passatempo até recobrar o fôlego. Havia na estante da sala revistas velhas entre as quais selecionou uma, retirando dela as três páginas que julgou as mais coloridas. A primeira, dobrada pacientemente, saiu lépida dos dedos dele, borboleta graciosa e leve. O beija-flor que surgiu em seguida tão logo sentiu as asas seguiu a trilha da dobradura anterior. Com um pouco mais de dificuldade para o arremate, da terceira folha nasceu uma abelha. Ávido em polinizar, o inseto também decolou. Enfim refeito, o rapaz voltou à lida, havia ainda pilhas de textos para serem editados. Na mesa ao lado, entre espantada e surpresa, a colega de trabalho deixara de digitar, ria ao ver três origamis pousando nos ombros dela atraídos pela flor de veludo que usava presa ao colar...
Ao cair da tarde, o rapaz fez uma pausa no expediente. Estava ficando cansado, precisava de um intervalo, um breve passatempo até recobrar o fôlego. Havia na estante da sala revistas velhas entre as quais selecionou uma, retirando dela as três páginas que julgou as mais coloridas. A primeira, dobrada pacientemente, saiu lépida dos dedos dele, borboleta graciosa e leve. O beija-flor que surgiu em seguida tão logo sentiu as asas seguiu a trilha da dobradura anterior. Com um pouco mais de dificuldade para o arremate, da terceira folha nasceu uma abelha. Ávido em polinizar, o inseto também decolou. Enfim refeito, o rapaz voltou à lida, havia ainda pilhas de textos para serem editados. Na mesa ao lado, entre espantada e surpresa, a colega de trabalho deixara de digitar, ria ao ver três origamis pousando nos ombros dela atraídos pela flor de veludo que usava presa ao colar...
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