segunda-feira, 11 de julho de 2011

Barulho d'água (Serenata)

Serenata



Curioso como passei a sentir saudades depois que te conheci. Cinco minutos depois de um de nós sair, já começo a notar a falta que você me faz. Desconfio até que já tenha chorado por conta desta ausência, e, em algumas madrugadas, tive os olhos náufragos, à deriva pelo teto. Não vai demorar muito: nesta toada, voltarei a escrever poesias e elas, embora em outro formato, confirmarão o que escreveu Fernando Pessoa sobre como são ridículas as cartas de amor. Falei em amor, mas, que nada, isto é um exagero, sim, um ridículo exagero! Estou apenas febril e amanhã, com certeza, já terei recuperado o juízo. Então, mais sereno, com a cabeça no lugar, vou descobrir onde você mora, vou me plantar em tua janela e empunhando um violão, cantarei: “Oh linda imagem de mulher que me seduz...”

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Três ou mais linhas de prosa... e de poesia


O velho lago
mergulha a rã--
barulho d´água.

Este blog, cujo nome deriva do haicai de Matsuo Bashô, tem por objetivo a divulgação de crônicas e outros gêneros literários de minha autoria -- consulte também
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Marcelino Lima



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