Alma agreste
E eu que possuo alma agreste
Seduzido por teu sorriso de menina, mulher,
De novo experimento as duvidas e os medos,
Todos os temores que eu já tive:
Tu me habitas, mas não estás comigo
E neste desvario posso sentir a tua maciez
A textura de tua tez aveludada
(“tuas mãos doces, plenas de carinho”)
O frescor de tua língua grossa
O aconchego do vale entre as tuas coxas!
Ai quem me dera me fosse possível ter aprisionado teu afeto,
Liberar outra vez teu húmus em meus poros –
Esta bendita chuva que jorra na medida exata
E descalcina a seara na qual ardo!
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