Tarde de primavera
Mingau ficou em pé numa das pontas do colchão onde o menino, recostado ao peito do pai, dormia. Era tarde de primavera. Lá fora, bem de mansinho, chovia. Além do ar que, sibilante, num quase roncar escapava dos lábios entreabertos do guri, pingos tamborilando nos vidros da janela era o único barulho que no quarto meio escuro se ouvia. Um salto, pronto. A gatinha nem precisou de muito tempo para se ajeitar. Não é que havia no cobertor de luas e de estrelas uma caverna na qual ela coube direitinho?
Mingau ficou em pé numa das pontas do colchão onde o menino, recostado ao peito do pai, dormia. Era tarde de primavera. Lá fora, bem de mansinho, chovia. Além do ar que, sibilante, num quase roncar escapava dos lábios entreabertos do guri, pingos tamborilando nos vidros da janela era o único barulho que no quarto meio escuro se ouvia. Um salto, pronto. A gatinha nem precisou de muito tempo para se ajeitar. Não é que havia no cobertor de luas e de estrelas uma caverna na qual ela coube direitinho?
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